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diet ou light eis a questão

Conforme o Ministério da Saúde, alimento diet é produzido de forma que sua composição atenda às necessidades de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e doenças específicas. Nesses casos podem ser incluídos os indicados para as dietas com restrição de açúcar ou de sal, gorduras, colesterol e proteínas.
No caso do light é necessário que apresente uma redução na quantidade total de um de seus componentes. Há um referencial de, no mínimo, 25% a menos em calorias e na quantidade de um dos ingredientes (açúcares, gordura saturada, gorduras totais, colesterol e sódio) comparado com o produto tradicional ou similar de marcas diferentes para que um produto seja light.
O mercado não divulga as informações com a mesma velocidade que lança produtos, e os consumidores ficam cada vez mais perdidos na hora da escolha. É o que vem acontecendo com a nova designação "zero". Esse nome foi lançado mais como estratégia de marketing do que como proposta de mudança. No caso dos refrigerantes "zero", por exemplo, o açúcar cedeu lugar aos adoçantes, como também acontece com as versões diet e com muitos dos light. No final das contas, acaba dando na mesma: ao optar por um pudim com "zero" açúcar, esse produto é igual a um pudim diet sem adição de açúcar.
Diante de tais informações, qual seria a versão mais adequada: diet, light ouzero? Seria mais fácil se a versão light dos alimentos viesse com a informação clara que esclarecesse de qual redução exatamente se trata, se de açúcar ou gordura, já que, em cada caso, as conseqüências para quem consome são diferentes. É importante, para o consumidor, atentar-se aos rótulos no momento da compra e do consumo, para que eles atendam os objetivos da melhor maneira possível.
Além disso, Freqüentemente, ocorre o erro de se ingerir o dobro do habitual por ser umalimento diet ou light , mas, dificilmente, há a redução de 50% das caloriasnesses alimentos.
DICAS:
Alguns chocolates diet, por exemplo, são mais calóricos que sua versão normal. Apesar de não conterem açúcar, estes apresentam mais gordura que os outros e conseqüentemente são mais calóricos.
Diet é um termo usado na maioria das vezes como sinônimo de retirada de algum nutriente, sem implicar no entanto a redução das calorias do alimento.
A gelatina, por exemplo, é um ingrediente natural e saudável, que está sendo muito utilizado pela indústria da alimentação, para substituir açúcar em alguns alimentos, como chocolates, salgadinhos e sorvetes. A adição da gelatina tem a vantagem de manter a textura e o sabor dos alimentos, além de, também, aumentar a quantidade de proteínas, o que ajuda na oferta de produtos com a necessidade do controle de carboidrato.
Os produtos diet fabricados no Brasil podem apresentar no rótulo as expressões: "sem", "isento de", "não contém", entre outras.
Os alimentos restritos em carboidratos (pão, chocolate, bala diet) ou gorduras (iogurte desnatado 0% de gordura) podem conter, no máximo, a adição de 0,5 gramas do nutriente por 100 gramas ou 100 mL do produto.
Os alimentos restritos em proteínas devem ser isentos desse nutriente.Um exemplo clássico, é o chocolate diet que apresenta teor calórico próximo do chocolate normal. O chocolate diet é indicado para as pessoas diabéticas pois, é isento (restrito) em açúcar (carboidrato), mas, não para as que desejam reduzir de peso, já que no chocolate diet há uma maior adição de gordura o que faz com que o seu valor calórico se aproxime do chocolate normal.
A quantidade do alimento consumido não deve ser aumentada por se tratar de um alimento que apresenta baixas calorias, por exemplo.
Confusão é fácil de acontecer, por isso, ler os rótulos dos produtos light e diet e compará-los com o alimento convencional é importante para verificar se eles atendem as suas necessidades. Fique sempre atento na hora da compra pois, como esses alimentos são mais caros do que os convencionais, você poderá estar gastando mais por um alimento que não precisa ser substituído.
Se você é paciente diabético, certamente deve ter respondido que é o diet.
A Frutose das GeléiasMas há também alimentos diet que, apesar da ausência do açúcar refinado em sua preparação, contêm bastante frutose, um açúcar de velocidade de absorção menor do que a glicose, mas também capaz de aumentar as calorias da alimentação diária do diabético. Um exemplo disso, segundo Enilson, são as geléias dietéticas, principalmente as importadas."Se for consumida em grande quantidade, além de fornecer muitas calorias, a geléia dietética também pode contribuir para alterações, como o aumento de gordura no sangue. Pode ainda aumentar a glicemia do diabético se a quantidade de calorias for maior do que ele necessita.
Os carboidratos também estão presentes em alguns achocolatados. E com percentual altíssimo: cerca de 60%. Apesar de estamparem no rótulo a ausência de açúcar, eles podem engordar.
adoçantes, como aqueles à base de sucralose, que, mesmo em gotas, não deixam gosto amargo, característico de alguns edulcorantes.
Então pode haver produtos diet que sejam light? Sim! Os produtos diet com baixa caloria podem ser considerados "leves".
As prateleiras dos supermercados estão cada vez mais recheadas de produtos light e diet. São gelatinas, sucos, refrigerantes, chocolates, biscoitos, massas, leites, iogurtes, barras de cereais, margarinas, comida congelada, entre outras muitas opções. E cada um desses alimentos pode ser apresentado ao consumidor de três formas distintas: diet, light e, mais recentemente, zero. Como saber qual o mais adequado?
Os produtos light, em sua maioria, oferecerem menos calorias que osconvencionais, devem apresentar redução mínima de 25% em relação ao atributo nutricional em questão (além de calorias, os alimentos também podem ser reduzidos em outros nutrientes, como gordura e sódio). Por este motivo, esses produtos tornam-se bons aliados para quem faz algum tipo de dieta de emagrecimento.
O fato dos produtos serem light não significa que estão isentos de calorias eque possam ser consumidos sem restrições. Tudo depende de qual nutriente teve sua quantidade reduzida. É o caso do sal light, que apresenta pequenasquantidades de sódio, um nutriente que não interfere na quantidade de calorias do alimento.
Já nos produtos diet, ocorre a eliminação normalmente de açúcares, o que também pode não estar relacionado às calorias. Exemplo clássico é o chocolate diet, que, apesar de não ter adição de açúcar, apresenta uma quantidade maior de gordura, em relação ao chocolate "normal".
O objetivo desses produtos é atender ao público que, por alguma razão, precisa restringir algum nutriente em sua alimentação, como é o caso dos diabéticos e hipertensos, entre outros.
Vale frisar que isso não quer dizer que, apenas por ser diet, um produto esteja liberado para os diabéticos, pois pode conter açúcar e terem dele retirado apenas o colesterol, por exemplo. "Para que o portador do diabetes possa consumir um alimento dietético, obrigatoriamente deve vir assinalado na embalagem que o mesmo não contém açúcar", adverte Enilson.

Comentários

  1. Parabéns pelo blog, só conheci agora e adorei!!!!!
    Só poderia partir de um profissional competente como você, meu médico preferido!

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  2. Adriana Escanho de Oliveira6 de setembro de 2009 às 21:50

    É muito importante estabelecer e definir essas diferenças, porque os indivíduos em geral, costumam "fazer confusão"

    OBS: Gostei do seu estilo de escrito é bem didático, Parabéns

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  3. Olá, sou a Renata Colonheze e assim como minha mãe disse no comentário acima sobre as dúvidas das pessoas em medicamentos de manipulação, devemos também citar um ponto muito forte nisto, o endocrinologista que vamos e que é de confiança.
    O médico endocrinologista é responsável por cuidar de todo o funcionamento hormonal do nosso corpo. Assim como as demais, essa área da medicina é de extrema importância já que determinadas doenças são provocadas por distúrbios hormonais.
    Para dar o diagnostico preciso, o medico endocrinologista avalia inúmeros exames, como de sangue e urina, faz medição de peso, pergunta se você tem uma alimentação saudavel, dentre outros. É fundamental realizar consultas periódicas com um especialista dessa área, pois caso seja detectado algum tipo de problema, ele poderá ser solucionado rapidamente. Por isso digo que as pessoas devem se preocupar também com seu endocrinologista, mas o meu é um espetáculo!
    Obrigada Dr. Leo

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  4. Sou Maria Ana Manzatto de Freitas...
    Sigo seu blog no meu:
    http://meucantinhogospel01..blogspot.com
    Gosto de tudo que vc posta aqui, pois
    trás muitas informções importantes.
    Te gosto muito Dr Léo...Bjus.

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