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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Fibromialgia

Fibromialgia Doença caracterizada por dor crônica que migra por vários pontos do corpo, principalmente em tendões e articulações. Esta relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor, não provocando inflamações e deformidades físicas, mas pode estar associada a outras patologias reumatológicas que pode confundir o diagnóstico. Nos EUA a prevalência da fibromialgia é de 2,1% nas práticas clínicas de família, 5,7% na clínica geral, 5% a 8% em pacientes hospitalizados e chega a 14% a 20% dos atendimentos em reumatologia. A predominância é no sexo feminino, correspondendo por 80% a 90% dos casos e com pico de incidência entre os 30 e os 50 anos de idade das pacientes, podendo manifestar-se ainda em crianças, adolescentes e idosos. A doença acomete mais freqüentemente pessoas de maior nível social e educacional, mas não se conhece a causa exata da fibromialgia, sendo os baixos níveis de serotonina a teoria mais aceita. Esse hormônio pode ser

Diverticulite

Diverticulite Diverticulite é uma inflamação que se manifesta basicamente no intestino grosso, responsável pela absorção de água, armazenamento e eliminação dos resíduos da digestão. O intestino grosso começa no íleo (porção final do intestino delgado) e é dividido nos seguintes segmentos: ceco, cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente que desemboca no cólon sigmóide, reto e canal anal. O intestino grosso é formado por diferentes camadas de tecido. Na superfície externa, existe uma camada translúcida, bem fininha, chamada serosa. Depois, vem a camada formada por músculos lisos que comprimem e empurram o bolo alimentar para expulsá-lo através do ânus. A camada mais interna é constituída por uma mucosa cheia de glândulas e preparada para produzir muco, enzimas e anticorpos que vão defender esse órgão de substâncias estranhas e agentes agressores. A mucosa é irrigada por vasos existentes na camada serosa e que atravessam a camada muscular. Isso cria um ponto de fragilida

Fascite Plantar

Fascite plantar Inflamação do tecido denso da sola do pé que ocorre por micro traumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do calcâneo, o tecido é denominado fáscia plantar e liga o calcâneo aos dedos, criando o arco do pé. A fáscia retém músculos e tendões na planta do pé e dedos, reduz a compressão das artérias e nervos plantares e digitais e, talvez, auxilia o retorno venoso. Nos triângulos de sustentação existe o coxim adiposo responsável pela diminuição da pressão (amortecedor elástico). Parte da fáscia profunda, inferior às estruturas plantares, é chamada aponeurose plantar. O tendão de Aquiles também se prende no calcâneo, se este estiver muito tenso, há uma redistribuição ao longo da fáscia. Quando seu pé aplaina ou fica instável durante tempos críticos no andar ou ciclo corrente, o arco dobra puxando a fáscia plantar. Muita tensão pode rasgá-la resultando em dor e inchaço. A Fascíte plantar é uma inflamação uni ou bilateral, atinge cerca de 10% da população e

Doença de Addison

Doença de Addison tem origem hormonal que ocorre após a atrofia do córtex da glândula suprarrenal, levando à redução de alguns hormônios essenciais, o que provoca sensação de fadiga e debilidade geral, irritabilidade do estômago e alteração na cor da pele. A IA (Insuficiência da Adrenal) ocorre na forma primária quando a cápsula é a primeira a ser afetada, com redução da produção do cortisol, aldosterona e estrogênio, mas a camada medular pode estar preservada e a produção de catecolaminas continua normalmente, sendo necessária a destruição de mais de 90% da glândula para o aparecimento de sintomas de insuficiência. A forma secundária resulta da perda da integridade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, com redução da síntese do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), e/ou corticotrofina (ACTH). É uma doença relativamente rara, acomete igualmente ambos os sexos e ocorre em qualquer faixa etária, em 1% da população mundial. A causa mais comum é a atrofia idiopática da suprar-renal