Doença que ocorre quando a glândula tireóide, localizada na região anterior do pescoço, não produz o hormônio tireoidiano em quantidades suficientes. Os hormônios liberados por ela, T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) estimulam o metabolismo, regulando todas as reações necessárias para assegurar os processos bioquímicos dentro do organismo.
Cerca de cinco milhões de brasileiros têm hipotireoidismo e a grande maioria ainda não foi diagnosticada.
A incidência é quatro vezes maior nas mulheres e aumenta com a idade, principalmente após os 35 anos, sendo que a doença pode ter característica familiar, atingindo vários membros.
Nos adultos, a causa mais comum do hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto, nessa doença, o sistema de defesa do organismo ataca a glândula tireóide causando danos e comprometendo a sua capacidade de produzir hormônios tireoidianos.
Pode ser causado também por tratamentos médicos que reduzem a capacidade da tireóide produzir hormônio. Entre os tratamentos que podem ter esse efeito adverso estão o uso de iodo radioativo ou a cirurgia com retirada parcial ou total da tireóide.
Outra causa é a presença de alguma doença da hipófise, levando à redução da produção do TSH, o hormônio que estimula o funcionamento da tireóide. Algumas medicações também podem levar à redução da produção ou da ação dos hormônios tireoidianos e, portanto, provocar hipotireoidismo.
Há casos, ainda, em que a tireóide não se desenvolve adequadamente e a criança apresenta deficiência de hormônios tireoidianos desde o nascimento; é o chamado hipotireoidismo congênito, que geralmente é diagnosticado por meio do teste do pezinho.
O diagnóstico é realizado pela história clínica e por um simples exame de sangue.
Sinais e Sintomas:
- Cansaço;
- Desânimo e depressão;
- Raciocínio lento;
- Sensação de frio excessivo;
- Ganho de peso, em torno de 3 Kg;
- Pele seca e cabelos finos e quebradiços;
- Inchaço matinal nas pernas ou ao redor dos olhos;
- Pouca sudorese;
- Intestino preso;
- Irregularidade das menstruações;
- Infertilidade;
- Batimento lento do coração;
- Aumento do colesterol;
- Alterações da libido nos homens.
SAIBA MAIS:
- A ingestão regular do iodo contido no sal de cozinha evita a formação de bócio.
- Hormônios tireoidianos não devem ser tomados nos regimes para emagrecer.
- Procure adotar uma dieta alimentar equilibrada. É engano imaginar que o hipotireoidismo seja fator responsável pelo ganho de peso, porque as pessoas costumam ter menos fome quando estão com menor produção dos hormônios tireoidianos.
- Atividade física regular é indicada nos casos de hipotireoidismo.
- Fumar é desaconselhável.
Obesidade A obesidade tem como causa a ingestão de alimento maior do que o organismo pode metabolizar, levando ao acúmulo na forma de gordura em reserva corporal. O método mais utilizado no meio científico para a classificação de obesidade é o IMC (índice de massa corpórea) que corresponde ao peso dividido pela altura vezes altura. A classificação do IMC é feita da seguinte maneira: 20 a 25 (peso ideal), 25 a 30 (sobrepeso), 30 a 35 (obesidade moderada ou grau 1), 35 a 40 (obesidade importante ou grau 2), 40 a 50 (obesidade mórbida ou grau 3), mais de 50 (obesidade severa). Pessoas com obesidade mórbida têm mais chance de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão, infarto, cálculos de vesícula, trombose, irregularidade menstrual e dificuldade de engravidar, assim como maior risco de desenvolver alguns tipos de câncer. Para evitar esses problemas, está ocorrendo uma popularização das cirurgias bariátricas, conhecidas como cirurgias de redução do estômago, às vezes até sem indi...
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