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Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar é caracterizado por episódios repetidos ou alternados de mania e depressão, estando sujeito a episódios de extrema alegria e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão).

Essa doença acomete cerca de 1,6% da população mundial e ocorre mais freqüentemente em membros da mesma família, podendo ser levado por gene herdado de um ou ambos os pais.

Indivíduos com transtorno bipolar têm alterações químicas no cérebro que estão sendo estudadas para saber se são causa ou efeito, as situações que causam estresse incomum podem engatilhar episódio maníaco-depressivo.

Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irrascível, promíscuo e inconsequente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.

Sinais e Sintomas:

**Durante a fase de mania:
Sentir-se como “no topo do mundo” e ter abundância de energia,
Parecer falar e pensar rapidamente.
Expor numerosas idéias.
Pensar que é invencível.
Ter comportamentos imprudentes ou perigosos para si e outros ao redor.
Ter delírios de fama.
Acreditar que tem relacionamento especial com alguém famoso.
Sofrer de falta de sono, ser facilmente distraída e freqüentemente irritável.

**Durante a fase depressiva:
Sentimento de falta de esperança.
Perda de todo o interesse em outras pessoas e atividades usuais.
Sofrer flutuação de peso.
Sentimento de cansaço contínuo.
Dormir mais que o comum ou ter insônia.
Queixa de dores inexplicáveis.
Problemas de concentração.
Risco de suicídio.

A procura pelo auxilio médico geralmente acontece em fases depressivas, mas podem chegar na emergência psiquiátrica por fases eufóricas intensas quando é realizado o diagnostico através do histórico do paciente.


SAIBA MAIS:

A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.
Quando um dos pais apresenta o Transtorno Bipolar, existe de 25 a 50% de chance de acometer o filho.
Quanto maior distância de parentesco, menor a possibilidade de ter a doença.
O paciente intercala períodos de extrema euforia, outros de grande depressão e fases de normalidade. Com o passar dos anos, os episódios passam a ter intervalos cada vez menores. Há ainda casos em que o indivíduo apresenta apenas um episódio durante toda a vida.
Não use bebidas alcoólicas e cafeinadas.
Tenha uma vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular.
Alimentação equilibrada.
Realize atividades físicas diárias.
Através da psicoterapia o paciente com transtorno bipolar pode aprender a lidar com situações e pessoas de modo a evitar episódios maníaco-depressivos.
A terapia eletroconvulsiva é usada em casos mais graves e somente quando outros tratamentos foram ineficientes ou não puderam ser usados.
O apoio e a compreensão da família e de amigos são de grande valia ao doente.

Em caso de sintomas procure o médico psiquiatra que aconselhará o tratamento adequado.





Comentários

  1. Oi Dr Léo,
    Adorei a matéria muito esclarecedora.
    Preciso urgente passar em consulta...
    Abraços.
    Thais helena Ferreira Antunes.

    ResponderExcluir
  2. Olá Dr. Léo, boa tarde!
    Estou adorando seu blog, fui sua paciente em 2006, no seu consultório em SBC, aki no seu site encontrei seu fone, vou marcar uma consulta em breve!
    Está de parabéns, estou adorando as postagens!!
    Abraço!!

    ResponderExcluir
  3. Muito interessante, estou começando a estudar este transtorno. Parabéns!

    ResponderExcluir
  4. Essa reportagem é mais que importante é necessária, conheço várias pessoas que fazem tratamentos para a "Sindrome do Pânico", eu tb já passei por este problema e é muito sério o que sua mente pode lhe causar. É isso aí Dr. Léo, parabéns por este artigo, um mal que acomete muitas pessoas, e as vezes elas nem sabem que tem este problema.

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  5. Dr. Léo estou muito feliz com os resultados que já obtive, no inicio eu pensava que era quase impossivel, mas você me ajudou bastante e ajuda ainda. Obrigado.

    Juliana de Lima Battistin

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  6. Vanessa Augusta de Almeida6 de dezembro de 2011 às 12:25

    Gostei da matéria, fico contente que temos bons médicos para escrever e esclarecer nossas duvidas. Obrigada Dr Léo.

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  7. Nossa, me identifiquei muito...tenho vários sintomas da depressiva. Inclusive faço tratamento com psiquiatra há um ano, e nesse período engordei 15 quilos. :(

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