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Osteoporose - Dr. Leo Kahn

OSTEOPOROSE




Doença caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração estrutural desse tecido, ocasionando fragilidade e aumento da porosidade com elevação do risco de fraturas.
Apesar de o osso ser tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se o indivíduo praticar pouca atividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida aumentará o risco de desenvolver osteoporose.
No mundo a doença acomete cerca de uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos. No Brasil a baixa massa óssea é um problema de saúde pública e afeta mais de 10 milhões de brasileiros, sendo que 2.000 pessoas morrem anualmente em conseqüências da doença.

A falta de prevenção da osteoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade.

As fraturas mais comuns são as de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur.
Metade das pessoas com fraturas de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção e cerca de 40% dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, tromboembólicas, infecções respiratórias e diabetes.

Fatores de risco:

Histórico familiar de fratura.
Tabagismo.
Duas ou mais doses de álcool/dia.
Baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada.
Sedentarismo.
Idade avançada.
Ingestão inadequada de cálcio.
Raça branca ou asiática.
Medicamentos, tais como: anticonvulsivantes, hormônio tireoidiano, glicocorticoides
e heparina.
Hepatopatia crônica, doença de Cushing, diabetes, hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, má-absorção, gastrectomia, doenças nutricionais, mieloma, artrite reumatoide e sarcoidose.

Sinais e Sintomas:

Fragilidade óssea.
Fraturas nas vértebras da coluna ou quadril, embora possa ocorrer em qualquer local do corpo.
Diminuição da estatura em dois ou três centímetros.
Ombros descaídos e presença de corcunda.
Dor crônica.
Deformidades.
Perda de qualidade de vida e/ou desenvolvimento de outras doenças, como pneumonia.

O diagnóstico é realizado pelo médico através de exame clínico com dados como a história familiar, perda de altura, pouca ingesta de cálcio na infância, falta de esporte na juventude, sedentarismo, menopausa precoce, entre outras.  Deverá ainda utilizar exames laboratoriais, densitometria, ultrassonometria óssea, raios-X e histomorfometria.

SAIBA MAIS:

Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa começa a declinar vagarosamente a partir dos cinquenta anos de idade.      
A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na adolescência fará com que ao envelhecer tenhamos maior resistência contra fraturas.
Exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana.
O melhor é caminhar, correr dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol.
Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 40 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um.
A perda exagerada de peso também são medidas que podem diminuir o risco de fraturas por fragilidade óssea.
Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura.
Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.
Utilize alimentos ricos em cálcio como: verduras, brócolis, repolho, camarão, salmão e ostra.
Em algumas situações o suplemento de vitamina D também pode ser necessário.

Para as mulheres que estão chegando à menopausa procure seu ginecologista.

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