A
agorofobia é uma ansiedade que aparece desde uma simples possibilidade de ter
de participar de algumas situações ou locais, até a dificuldade de
enfrentá-las, onde escapar pode ser difícil e sem uma ajuda imediata, o
indivíduo pode passar mal.
Esse caso
da ansiedade antecipatória pode levar à fuga dessas situações, causadoras de
Ansiedade como: estar sozinho fora de casa ou estar sozinho em casa; envolto a
uma multidão; viajar de automóvel, ônibus ou avião e até estar em uma ponte ou
elevador.
O
agorafobico não teme situações, mas tem medo de sentir sensações corporais de
ansiedade ou crises de pânico, o medo de ter medo é considerado a sua
característica fundamental.
O fóbico
social pode até ir enfrentar situações, e estar no meio de um grande público, apesar
de querer passar despercebido, enquanto que o agorafobico não vai se locomover
até o local, antecipando as sensações de medo.
Fatores de Risco:
É muito provável que exista alguma vulnerabilidade
biológica ou genética para certos transtornos, entretanto não existem estudos
conclusivos para transtornos como a agorafobia e fobia social.
Existem as teorias do condicionamento aversivo ou
experiência desagradável que possam desencadear o processo. A outra é a
educação, onde pais superprotetores criam filhos chamando muito sua atenção
para os perigos da vida.
SINAIS E SINTOMAS:
ü Medo
de sair.
ü Pânico
de se manifestar em público.
ü Tremores.
ü Agitação.
ü Hiperventilação.
ü Palpitações.
ü Sudorese.
ü Tonturas.
O DSM-IV recomenda como critérios para o diagnóstico
da Agorafobia o seguinte:
1 - Ansiedade acerca de estar em locais ou situações
de onde possa ser difícil (ou embaraçoso) escapar ou onde o auxílio pode não
estar disponível, na eventualidade de ter um Ataque de Pânico inesperado ou predisposto
pela situação, ou sintomas tipo pânico. Os temores agorafóbicos tipicamente
envolvem agrupamentos característicos de situações, que incluem: estar fora de
casa desacompanhado; estar em meio a uma multidão ou permanecer em uma fila;
estar em uma ponte; viajar de ônibus, trem ou automóvel.
2 - As situações são evitadas (por ex., viagens são restringidas) ou suportadas com acentuado sofrimento ou com Ansiedade acerca de ter um Ataque de Pânico ou sintomas tipo pânico, ou exigem companhia.
3 - A Ansiedade ou esquiva agorafóbica não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como Fobia Social (por ex., a esquiva se limita a situações sociais pelo medo do embaraço), Fobia Específica (por ex., a esquiva se limita a uma única situação, como elevadores), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (por ex., esquiva à sujeira, em alguém com uma obsessão de contaminação), Transtorno de Estresse Pós-Traumático (por ex., esquiva de estímulos associados com um estressor severo) ou Transtorno de Ansiedade de Separação (por ex., esquiva a afastar-se do lar ou de parentes).
2 - As situações são evitadas (por ex., viagens são restringidas) ou suportadas com acentuado sofrimento ou com Ansiedade acerca de ter um Ataque de Pânico ou sintomas tipo pânico, ou exigem companhia.
3 - A Ansiedade ou esquiva agorafóbica não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como Fobia Social (por ex., a esquiva se limita a situações sociais pelo medo do embaraço), Fobia Específica (por ex., a esquiva se limita a uma única situação, como elevadores), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (por ex., esquiva à sujeira, em alguém com uma obsessão de contaminação), Transtorno de Estresse Pós-Traumático (por ex., esquiva de estímulos associados com um estressor severo) ou Transtorno de Ansiedade de Separação (por ex., esquiva a afastar-se do lar ou de parentes).
SAIBA MAIS:
Estudos indicam, porém, que depressão, pânico,
ansiedade e fobia social são distúrbios que acometem mais o sexo feminino.
O diagnóstico diferencial para se distinguir os
quadros de Agorafobia, Fobia Social, Fobia Específica e Transtorno de Ansiedade
de Separação pode ser difícil, uma vez que todas essas condições
caracterizam-se pelo afastamento de situações específicas.
Clinica e terapeuticamente falando, entretanto, essa
dificuldade parece não ter a mínima importância, devido ao fato do tratamento
médico-psiquiátrico ser, basicamente, o mesmo para todos os casos.
Em alguns casos, podem ocorrer períodos de melhora,
mas em muitos deles a evolução é crônica, sem períodos de remissão, e o quadro
pode agravar-se com o uso de álcool e benzodiazepínicos.
Sintomas fóbicos e ansiedades antecipatórias
persistentes devem ser abordados pela terapia.
Acompanhamento tanto do psicólogo e do psiquiatra em
um trabalho conjunto são cruciais para um melhor resultado.
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