Câncer de bexiga
A bexiga é um órgão do sistema urinário, que tem como função armazenar a urina produzida pelos rins, é revestido por uma camada de células transicionais e esta separada dos músculos da bexiga por uma faixa fina de tecido chamado lamina própria. Existem três tumores de bexiga, mas vamos abordar somente os dois mais comuns, que são o Tumor de células transicionais (90% dos casos) e o Carcinoma Epidermóide ou não transicional (8% dos casos). O tumor transicional de bexiga é a quinta causa de óbito por câncer em pacientes com mais de 75 anos de idade. A incidência deste câncer aumenta com a idade e menos de 1% dessas neoplasias ocorrem antes dos 40 anos. A doença, que é de 3 a 5 vezes mais freqüente em pacientes masculinos, surge anualmente em 6 de cada 100.000 indivíduos com menos de 40 anos e em 150 de cada 100.000 indivíduos com mais de 70 anos. Ao contrário dos carcinomas transicionais, os carcinomas epidermóides predominam no sexo feminino na proporção 3:2 e isto se deve provavelmente à associação entre estas neoplasias e infecções urinárias crônicas, freqüentes em mulheres. Os carcinomas epidermóides se manifestam em adultos, com casos descritos entre 37 e 84 anos, principalmente na quinta e sexta década de vida.
Fatores de Risco: O aparecimento deste tipo de carcinoma relaciona-se com irritação vesical e, por isso, ocorre em casos de — infecção urinária crônica, — uso prolongado de sonda, — litíase vesical não-tratada e — esquistossomose vesical.
Nos EUA, o câncer de bexiga é o quarto tumor de maior incidência em homens e o nono, em mulheres, além de ser a nona causa de mortalidade por câncer em homens. Embora as taxas de incidência tenham aumentado levemente desde os anos 80, as taxas de mortalidade têm diminuído. Estima-se que 52.900 novos casos de câncer da bexiga sejam diagnosticados anualmente nesse país.
Sinais e Sintomas: — Freqüentemente, o câncer da bexiga pode ser suspeitado pela primeira vez antes do surgimento de qualquer sintoma, quando um exame microscópico de rotina de uma amostra de urina revela a presença de eritrócitos. — No entanto, a urina pode ser visivelmente sanguinolenta. — Posteriormente, os sintomas podem incluir a dor e a sensação de queimação durante a micção e uma necessidade urgente e freqüente de urinar. — Os sintomas do câncer da bexiga podem ser idênticos aos de uma infecção vesical (cistite) e os dois problemas podem ocorrer simultaneamente.
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagens, como tomografia computadorizada e citoscopia (investigação interna da bexiga por um instrumento dotado de câmera). Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia e até mesmo todo o tumor.
DICAS: — Como em muitas outras doenças, existem pessoas que apresentam uma predisposição genética. Isso não quer dizer que essas pessoas desenvolverão invariavelmente o câncer. Elas apenas apresentam um risco maior. É válido lembrar que a predisposição, quando atuando junto a outros fatores como o tabaco, aumenta muito as chances de aparecimento de uma lesão. — O hábito de fumar cigarros aumenta o risco de 2 a 6,4 vezes do aparecimento de câncer de bexiga, principalmente em mulheres. — É interessante notar que o uso de cigarros com filtro não reduz os riscos de câncer. — Assim, as pessoas que fumam mais têm maior risco, que chega a ser cinco vezes maior numa pessoa que fuma dois maços por dia em comparação aos não fumantes. É fundamental observarmos que, diferentemente das doenças cardiovasculares e do câncer de pulmão, o risco não diminui significativamente com o término do hábito. É válido lembrar, que o fumo tem relação com mais de dezenove tipos de cânceres, entre outras doenças. — Evite trabalhar com aminas aromáticas empregadas em indústrias de tintas, couro, borracha, têxteis e gráficas, pois estão comprovadamente relacionadas com o desenvolvimento de câncer vesical. — Mais recentemente, relacionou-se o emprego de ciclofosfamida com maior incidência de neoplasias vesicais e este fator deverá ser investigado nos próximos anos. — Outros fatores como o uso de adoçantes artificiais, de café, ingestão de fenacetina, irradiação pélvica, parecem estar relacionados com o aparecimento do câncer vesical, porém a influência precisa destes fatores não foi comprovada de forma clara. — Sintomas irritativos do trato urinário inferior, como polaciúria, urgência e disúria, constituem a segunda apresentação mais freqüente de câncer de bexiga, estando especialmente associados a carcinoma in situ ou tumores invasivos. — A irritação crônica que ocorre na esquistossomíase (uma infecção parasitária) ou na litíase renal (presença de cálculos nos rins) também predispõe os indivíduos ao câncer da bexiga, embora a irritação seja responsável por apenas uma pequena porcentagem de todos os casos. — Hematúria (sangue na urina), não seguida de dor, é a queixa na grande maioria dos casos. No entanto, parte dos pacientes pode nos contar dor ao urinar e urgência miccional, o que está associado a quadros mais preocupantes, como infiltração da parede da bexiga, disseminação do carcinoma “in situ” (câncer localizado) ou o acometimento da uretra posterior. — Pessoas com lesão de medula espinhal apresentam uma incidência de carcinoma epidermóide de bexiga que é cerca de 460 vezes maior que a da população normal. — Apesar de nada ainda comprovado, é bem possível que a ingestão de grandes quantidades de água, diariamente, possa ajudar na prevenção, já que diminuiria o tempo de exposição da mucosa vesical aos agentes carcinogênicos.
O médico indicado é o Urologista.
Transtorno Bipolar Transtorno Bipolar é caracterizado por episódios repetidos ou alternados de mania e depressão, estando sujeito a episódios de extrema alegria e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Essa doença acomete cerca de 1,6% da população mundial e ocorre mais freqüentemente em membros da mesma família, podendo ser levado por gene herdado de um ou ambos os pais. Indivíduos com transtorno bipolar têm alterações químicas no cérebro que estão sendo estudadas para saber se são causa ou efeito, as situações que causam estresse incomum podem engatilhar episódio maníaco-depressivo. Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas ...
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