Câncer de Próstata
Estima-se, pela Sociedade Brasileira de Urologia, que 2% dos homens brasileiros com mais de 45 anos, cerca de 400 mil, necessitam de diagnóstico de câncer de próstata. A próstata é uma glândula masculina, que tem como função produzir um líquido que é eliminado durante o ato sexual juntamente com os espermatozóides. Trata-se de um tumor maligno da próstata que pode pôr em risco a vida. É o câncer mais frequente no homem e a segunda causa de morte, por câncer, no sexo masculino. O câncer da próstata é mais comum em homens com mais de 50 anos, e geralmente não causa sintomas nas fases iniciais. Em fases mais avançadas, os sintomas podem ser os seguintes: — Sintomas de obstrução ao fluxo da urina, parecidos com os do aumento da próstata; — Sangue na urina; — Dores nos ossos. Se você tem mais de 45 anos, consulte um médico para fazer exames preventivos pelo menos uma vez ao ano.
Como prevenir-se através da Alimentação: Algumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos vários tipos de câncer, incluindo o de prostata. Uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes e hipertensão arterial. O ganho de peso e aumentos na circunferência da cintura devem ser evitados desde a infancia. O índice de massa corporal (IMC) do adulto (20 a 60 anos) deve estar entre 18,5 e 24,9 kg/m2. O IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. Com IMC acima de 30 a pessoa é considerada obesa. O IMC é calculado dividindo-se o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m). Veja a fórmula. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm nutrientes, tais como vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo, diminuindo o risco para o desenvolvimento de células cancerosas. Esses tipos de alimentos também podem bloquear ou reverter os estágios iniciais do processo de carcinogênese e, portanto, devem ser consumidos com freqüência. As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a parede do intestino grosso. A tendência cada vez maior da ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Vale a pena frisar que a alimentação saudável somente funcionará como fator protetor, quando adotada constantemente, no decorrer da vida.
DICAS: — Se você apresenta alguns dos sintomas aqui mencionados; — Dietas com muita fruta e verduras e pouca gordura, e em homens com IMC (índice de massa corpórea) abaixo de 25, diminui o risco de ocorrer o câncer de próstata; — Possui familiar com histórico de câncer de próstata; — Pai com câncer de próstata possui o dobro de chances de apresentar câncer prostático; — Somente o médico pode fazer o correto diagnóstico do seu problema e orientar o tratamento. — O diagnóstico é realizado por meio de exames simples, e existem hoje várias alternativas eficazes e seguras de tratamento. — Se você tem mais de 45 anos de idade e não sente nada, também deve procurar um médico para fazer exames preventivos, toque retal e PSA sanguíneo; — O câncer da próstata nas fases iniciais geralmente não causa sintomas; — A identificação do câncer da próstata nas fases iniciais aumenta muito as chances de cura; — Não deixe de fazer exames preventivos pelo menos uma vez ao ano. O urologista é o médico especialista indicado para tratar os problemas da próstata.
Obesidade A obesidade tem como causa a ingestão de alimento maior do que o organismo pode metabolizar, levando ao acúmulo na forma de gordura em reserva corporal. O método mais utilizado no meio científico para a classificação de obesidade é o IMC (índice de massa corpórea) que corresponde ao peso dividido pela altura vezes altura. A classificação do IMC é feita da seguinte maneira: 20 a 25 (peso ideal), 25 a 30 (sobrepeso), 30 a 35 (obesidade moderada ou grau 1), 35 a 40 (obesidade importante ou grau 2), 40 a 50 (obesidade mórbida ou grau 3), mais de 50 (obesidade severa). Pessoas com obesidade mórbida têm mais chance de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão, infarto, cálculos de vesícula, trombose, irregularidade menstrual e dificuldade de engravidar, assim como maior risco de desenvolver alguns tipos de câncer. Para evitar esses problemas, está ocorrendo uma popularização das cirurgias bariátricas, conhecidas como cirurgias de redução do estômago, às vezes até sem indi...
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